• 14/08/2019

     

    Como assim, melhor idade? Esta estratégia de marketing para os idosos do Brasil é mesmo uma piada. Pode até ser bom para melhorar a auto estima, mais bom mesmo é para os aposentados comprarem, pois seus míseros salários são garantidos. É bom também para viajar, isto é bom mesmo, mais deveriam levar um enfermeiro pelo menos. Os bancos e agências de empréstimo então adoram a “melhor idade”… Os idosos mais antenados odeiam esta invenção da “melhor idade”. Ricos e pobres, após os 60, começam a sofrer do mesmo mau, as doenças como diabete, reumatismo e hipertensão, os exames, internações médicas, fraqueza, perda de dentes, visão, audição e principalmente para as mulheres, as rugas. E os carecas então… Tem uns que até fazem implante, um horror. Então, senhores e senhoras que estão lendo esta crônica, podem rir pois envelhecer não tem graça. Eu bem sei,  pois vivo com um pai rabugento (aliás, a pior doença dos velhos ansiosos) e minha mãe, que na velhice ficou deficiente e totalmente estressada. Se a osteoporose deixar, acho muito bacana os idosos que gostam de academia, faz corrida e caminhada e são exímios atletas de fim de semana. Se solteiros, vão para os clube. Se casados e com netos, certamente cuidando e corujando… Aliás, você Dona Maria, que tem filha vagabunda, é mesmo uma maravilha cuidar dos netos. Elas procriam anualmente. São realmente “coitadas”, que são massacradas neste país desigual de desempregados e miseráveis. Não é justo com seu salário mínimo de uma aposentada ainda ter que sustentar toda uma família de pobres e desempregados. Como pagar seus remédios e cuidar de sua própria vida?

    Tem um determinado momento de sua vida que você parou, olhou para o espelho e foi refletir sobre os sonhos, conquistas e derrotas de sua juventude. Se extravasou e se divertiu, então deve ter valido à pena. O fato é que o Brasil está se transformando em um país de idosos e as políticas públicas muito pouco tem feito para esta grande melhoria. Não precisamos de asilos e sim de famílias felizes e prósperas que cuidem e dê carinho aos seus velhinhos!

     

    Lady  Maluf é uma amiga querida que merece nossa consideração. Agora presidente do Rotary Clube Liberdade, sua posse aconteceu em seus domínios no alto da serra do Ibituruna. Uma noite fria e solidária com a presença dos amigos rotarianos e convidados especiais. Na foto, a anfitriã com o maridão Raimundo Manjude Maluf e os filhos Marcelinho e Yasmim (by Silvana Mameluque)

    Rita e Maluf corujando o seu primeiro netinho Benjamim, a alegria maior da sua unida família

    A diretoria do clube

    Indiscutivelmente as FESTAS DE AGOSTO é a mais bela da nossa região. Nossa cidade respira religiosidade popular, com cores, beleza e muita fé aos nossos  santos festeiros, São Benedito, Nossa Senhora do Rosário e o Divino Espírito Santo. A população e o grande número de profissionais envolvidos transformou esta festa em um espetáculo e que merece ser prestigiado por todos. Nosso centro histórico, de quarta a domingo será o destino de todos. Sejam benvindos  os catopés, marujos, caboclinhos e os cortejos!

    O confrade Arthur Amorim nos preparativos da sua festa temática nos Tempos da Brilhantina, que acontecerá no dia 7 de setembro, na AABB. E festança para se divertir nos ríts alucinantes dos 60, 70, 80  e 90. Neste ano os shows da Banda Boca de Sino, Kenned Moraes e DJ Luã. Claro que eu vou. Nesta foto, em festa anterior com Lucinha, Thêmis e Aloísio Cunha, Netinha Cruz e Jessé Lima.

    O coronel Georgino Jorge de Souza, chefe da polícia civil de Minas Gerais, foi homenageado com a Medalha de Mérito Profissional pela Câmara Municipal. Na foto com o superintendente da polícia civil em Montes Claros, Jurandir César.

    Quando dizem que uma festa bombou? Tem dois meses que aconteceu a 11ª Edição da GALINHADA do RICK, e ainda me encontro com amigos elogiando a festa que caiu definitivamente no gosto da nossa sociedade. A presença dos que valorizam uma festa de alta qualidade sabem bem escolher, como o deputado Arlen Santiago, Gilda Sapori, Marta Veloso, Flavão Correia Machado e Mariangela Santiago

    Mestre Zanza comanda o Primeiro Terno de Catopês há 72 anos

    E viva nosso mestre maior! (by Fábio Marçal)

     

    A 180ª edição das Festas de Agosto e o 41º Festival Folclórico de Montes Claros acontecem nos dias 14, 15, 16, 17 e 18 de agosto. Uma das E atrações dos festejos é o cortejo do Primeiro Terno de Catopês de Nossa Senhora do Rosário, liderado pelo Mestre Zanza.

    José Pimenta dos Santos, o Mestre Zanza, está à frente do Primeiro Terno há 72 anos. A tradição é familiar e foi introduzida pelo pai de Mestre Zanza, o senhor João Santos, influenciado pela devoção à Nossa Senhora do Rosário. O apelido “Zanza” foi dado pela avó do Mestre, dona Bibiana Martins, ainda na infância, pelo fato do menino ser muito peralta e viver “zanzando” por todo lado.

    Integram a equipe do Primeiro Terno de Catopês cerca de 60 pessoas, incluindo filhos, netos e sobrinhos de Mestre Zanza, reforçando o caráter familiar dos festejos e garantindo sua continuidade pelos próximos anos.

    Copiei este texto do amigo Marcos Arruda que merece ser lido e refletido

    [Auschwitz II – Birkenau, Polônia. Agosto de 2019] Eu sou gay. No maior campo de extermínio já criado  epelo homem, aqui estou. Isso significa que, se eu vivesse por aqui há cerca de 80 anos, muito seguramente eu teria sido executado – aqui ou em algum dos 50 outros campos de tortura, detenção, agrupamento e extermínio engendrados pelo partido nazista, responsável por mais de 6 milhões de mortes, dentre judeus, ciganos, homossexuais, presos políticos e pessoas deficientes. Somente aqui foram assassinadas quase 2 milhões.

    Entrar nesse Campo me causou dor. Agora, do lado de fora, é ainda pior, e refletir sobre tudo o que vi lá dentro é mais forte do que eu imaginava. O estado de choque foi certeiro ao me deparar com tanto horror. Eram toneladas de cabelos e tranças, sapatos, malas, roupas, pertences e, principalmente, fotos de pessoas comuns, como você e eu, mas com as marcas da tortura no corpo e na alma, claramente evidenciados nos olhares assustados dos prisioneiros e retratados nas paredes do Museu. As marcas nas portas; as latrinas compartilhadas onde sentavam-se juntas mais de 60 pessoas a uma distância de 4 ou 5 centímetros, e que tinham exatamente 10 segundos para realizar as suas necessidades fisiológicas; camas estruturadas em três andares, que comportavam, no mínimo, 8 pessoas por grade; a representação de mulheres, homens, crianças, sem a mínima condição sanitária e humana, que não tinham calor e nem ar puro; as canecas e gamelas improvizadas que serviam de travesseiro e as migalhas de pão que deveriam durar até o dia seguinte. Intimidados noite e dia, os mais fortes passavam o tempo no trabalho forçado, enquanto os mais fracos agonizavam até serem enviados às câmaras de gás – nessas eu também entrei e posso afirmar: não consegui esconder meu medo de que aquela porta se fechasse. Na entrada, estão os trilhos por onde passavam os trens da morte, com um vagão estreito, sem passagem de luz ou de oxigênio, e que também foi o celeiro de mortes antes mesmo do seu destino final. Mais ao fundo, após percorrer um vasto campo de barracões (alguns restaurados, outros com apenas a fundação evidente, já que os alemães destruíram muitos deles antes da rendição incondicional do Partido), estavam os crematórios – ali, os corpos eram queimados e muitas das cinzas eram jogadas no lago ao lado. Bem próximo, um imenso monumento foi erguido sobre as covas onde encontram-se os restos mortais de centenas de milhares. É muito pior do que eu relatei acima.

    Eu não precisaria descrever isso tudo, porque é história, vocês conhecem e, ainda que alguns a neguem, ela aconteceu. A história da Segunda Guerra sempre me atraiu e, desde os primeiros contatos com a matéria, estar aqui nunca foi um sonho, mas uma necessidade. Em anos de estudos, com a ajuda de professores, livros, documentários e filmes, eu não consegui entender a motivação para o genocídio que ocorreu aqui há menos de um século. Acho que não fui um bom aluno de história, porque nunca compreendi ao certo essa ementa: tortura, dor, sofrimento e morte – gratuitamente, por sádicos exterminadores, cristãos e tementes a Deus. Entendi menos ainda por ter assistido a essas aulas dentro de um colégio católico, no qual estudei durante os meus catorze anos de vida escolar. Hoje, enfim, entendi. Auschwitz é o retrato do inferno na Terra. Um lugar que reuniu tantas pessoas cruéis (os militares nazi), por um único ideal, iniciado sob uma crença religiosa que muito brevemente se tornaria uma obsessão política: matar judeus e minorias tornou-se obrigatório porque assim fez crer a propaganda nazista.

    É inevitável. Ver as fotos de crianças se separando dos seus pais sob o letreiro “O trabalho vos libertará” vai te dar um nó terrível na garganta. Ver os uniformes classificados por triângulos coloridos (como no filme “O Menino do Pijama Listrado”), vai te causar espanto. Olhando bem pra dentro, Auschwitz não é somente o retrato do inferno, mas é também um retrato da nossa sociedade doente, que rotula, segrega, censura, diferencia e classifica pessoas. Eu comecei esse texto dizendo que sou gay, justamente pra provocá-los no seguinte sentido: a minha sexualidade faz alguma diferença pra você? A resposta é: sim, faz. É com isso que eu preciso lidar diariamente. É por serem “diferentes” que todos os dias muitos são assassinados, cometem suicídio ou, simplesmente, se perdem do sentido fundamental da vida.

    Impossível não vincular esse período terrível da história ao momento social e político que o Brasil vive. O líder da nação possui um histórico de preconceitos, discriminações e ódio construídos no decorrer da sua trajetória política. E assim venceu as eleições: esbravejando contra minorias, ameaçando a democracia, elogiando e defendendo a tortura e a ditadura, mantendo um alto nível de autoritarismo e um populismo que remonta as estratégias de Hitler, reunindo milhões de seguidores que declaram o mesmo pensamento e ideologia que o seu. Eu vejo uma doutrinação moral e, no âmbito da hipocrisia, injusta, onde ser pobre é uma consequência da preguiça, ser gay é uma aberração da natureza e pensar coletivamente é ser esquerdopata. Expor sua percepção é uma ofensa, falar sobre feminismo é doença e não ser Cristão é crime.

    Sabe, a época da escola foi um inferno pra mim. Fui perseguido, discriminado e, claro, em graus muito inferiores à Auschwitz, torturado – física e psicologicamente por colegas que, dentro do seu universo familiar, constituíam a ideia de que ser gay era um pecado, um erro ou uma escolha infeliz que merecia punição severa. Ainda assim, eu não sou capaz de imaginar o que teria sido uma perseguição durante o Terceiro Reich. Apenas foi forte pra mim, mas sobrevivi.

    Visitar Auschwitz foi uma experiência dolorosa e talvez das mais valiosas nesses meus 28 anos recém completados. Vejo semelhanças, prevejo retrocessos e temo: por mim, por meus amigos e por tantos que sequer conheço.

    Nesta forma humana, que compartilha do mesmo solo que o seu, eu suplico: não classifique e nem puna irresponsavelmente as pessoas por elas serem, naturalmente, o que são. Somos diferentes, pensamos diferente. Lide com isso.

    Com música e dança, Unimontes marca presença na programação de abertura das Festas de Agosto

     

    A Universidade Estadual de Montes Claros marcará presença no 41º Festival Folclórico de Montes Claros, inserido nas centenárias Festas de Agosto da cidade, que acontecem a partir desta quarta-feira (14) e se estendem até o dia 18 deste mês. A programação oficial terá duas atrações da Unimontes.

    Logo na abertura das atividades artísticas e culturais das Festas de Agosto, às 20 horas, o cantor e compositor Élcio Lucas se apresentará o público no palco principal do Festival Folclórico, na Praça da Matriz. Ele é professor do curso de graduação em Letras e do mestrado em Estudos Literários (PPGL/Unimontes).

    Élcio Lucas será acompanhado por um grupo musical formado por Márcio Durães (teclado), Sandro Marques (contrabaixo), Edson Lima (guitarra), Marcelo Andrade (sopro), Alexandre Zuba (percussão) e Robinho Rocha (bateria). Segundo ele, o espetáculo contará com músicas gravadas para seu último CD autoral (“Vago Universo”), além de canções inéditas e de trabalhos dos tempos do antigo Grupo Raízes, do qual foi integrante na década de 1980.

    GRUPO PARAFOLCLÓRICO SARUÊ

    Também nesta quarta-feira, às 21 horas, o Encontro de Tambores terá como uma das principais atrações o Grupo Parafolclórico Saruê, vinculado à Unimontes, que apresentará o espetáculo “Boi Bumbá de Parintins”, na Arena da Praça da Matriz.

    O grupo conta com 30 componentes. “Para nós, participar das Festas de Agosto tem uma grande importância, pois as Festas têm como destaque a cultura popular, que também constitui o foco do nosso trabalho|”, afirma o diretor do Grupo Saruê, professor José Roberto Lopes de Sales, do Departamento de Educação Física e do Desporto da Unimontes.

    A companhia de danças folclóricas, que integra um projeto de extensão da Universidade, recentemente, foi selecionada em edital de chamamento público realizado pelo município de Montes Claros. O edital teve como objetivo o credenciamento para fins de eventual e futura contratação de serviços artísticos e culturais, como em eventos em espaços públicos, por exemplo.

    O outro lado da lua é um dos shows mais esperados nas Festas de Agosto, nesta sexta, no palco principal da praça da matriz

    Pipa Legal

    A Prefeitura de Montes Claros, através da Secretaria de Defesa Social e em parceria com a MCTrans, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar de Minas Gerais, realizou, na manhã desta terça-feira, 13, o início da campanha “Pipa Legal”, contra o uso de cerol nas linhas de pipas.

    A campanha é realizada pelo segundo ano consecutivo e tem por objetivo conscientizar a população sobre os riscos trazidos pela utilização de linha cortante, que pode provocar até mortes. Como parte da campanha “Pipa Legal”, uma panfletagem foi realizada na frente da Rodoviária, com abordagem pessoal e entrega de material educativo para condutores e pedestres. A ação foi realizada por agentes da Guarda Municipal.

    A campanha prevê ainda panfletagem e distribuição do material nas escolas e blitzen educativas em diversos pontos da cidade, até o final do mês.

    De acordo com o secretário municipal de Defesa Social, Anderson Chaves, há uma séria preocupação em impedir que acidentes ocorram na cidade. Ele explica que “a Guarda Municipal está atenta para auxiliar na luta contra as linhas com cerol. Sabemos que, neste período do ano, vários locais, inclusive áreas públicas do município, são utilizados para esta prática. Por isso a Guarda estará atenta para inibir a prática”.